ÁRVORE GENEALÓGICA
Genealogia de Antonio Julio Sarmento do Carvalhal
Nascido em
1920 na freguesia de Selhariz, concelho de Chaves, Portugal,
filho de Sebastião Sarmento do Carvalhal e
Maria da Conceição Almeida do Carvalhal
Maria da Conceição Almeida do Carvalhal
Abaixo
está o resultado da pesquisa da genealogia de meu pai. Apresento alguns dos
diversos ramos das famílias que culminaram com o casamento de meus avós paternos.
Partindo
de um primeiro estudo, realizado pelo meu irmão Eugenio, encontrei algumas
informações através da Internet, até conseguir um contato especial com uma
prima que ainda não conhecia, mas que também havia se interessado pelo assunto.
Especial agradecimento à Paula que me enviou muitas informações. Grande parte
da pesquisa foi extraída de uma magnífica pesquisa realizada por António
Ornelas Mendes e Jorge Forjaz, autores do livro “Genealogias da Ilha Terceira”.
http://www.dislivro.pt/subscricoes_livros/carta_terceira.pdf
http://www.dislivro.pt/subscricoes_livros/carta_terceira.pdf
Ernesto Carvalhal
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O número ao lado dos nomes refere-se à relação de parentesco com meu pai. Assim ele é (0), o pai dele é (1), o avô (2), e assim sucessivamente.
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Ancestrais
de
Sebastião Sarmento do Carvalhal
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Famílias
(ordem alfabética)
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ANTONA
(Ilha
Terceira)
14) Afonso
Gonçalves de Antona, o Velho de São Francisco, alcunha recebida por ter
doado terrenos para a construção dos conventos de Angra e da Praia, no lugar
denominado de Milhafre (nome de uma ave de rapina muito comum no arquipélago),
nasceu na primeira década de1400, na vila de Almeida, em Portugal, e faleceu na
Praia, Ilha Terceira, em 1481. Povoador da Ilha Terceira, também conhecido como
navegador Afonso Gonçalves Baldaia, foi copeiro e cavaleiro da casa do Infante D.
Henrique. Em 1435 acompanhou Gil Eanes numa viagem de exploração da costa
africana. Em 1437 foi almoxarife das sisas e direitos reais do almoxarifado do
Porto. Casou com Antónia (ou Antona) Gonçalves, e tiveram os filhos: Pedro
Afonso Baldaia, Antónia Gonçalves de Antona, Isabel Gonçalves de Antona, Joana
Gonçalves de Antona. Casou na Ilha Terceira em segundas núpcias com Inês Rodrigues Fagundes e tiveram os
filhos: João Lourenço Fagundes, Germão Lourenço Fagundes, Catarina Lourenço
Fagundes, Beatriz Rodrigues Fagundes, Mércia Lourenço Fagundes, Cecília
Álvares Fagundes, Inês Gonçalves Fagundes e Joana Lourenço Fagundes.
13) Mércia
Lourenço Fagundes casou com João
Álvares Neto (segue em 13, em NETO).
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BARCELOS
(Ilha
Terceira)
14) Pedro
de Barcelos nasceu por volta de 1460/65, provavelmente em Barcelos, em
Portugal e faleceu nas Lajes, ilha Terceira, Açores, entre abril de 1507 e junho de 1508. Foi enterrado
na Igreja principal de Santa Cruz. Foi para a Ilha Terceira no final dos anos
1400, onde recebeu sesmarias nos limites das atuais freguesias das Quatro
Ribeiras e Biscoitos. Entre 1491 e 1495, por mandado do Rei D. Manuel I, viajou
com João Fernandes em direção ao Ocidente chegando à atual América do Norte,
subiram a costa descobrindo a Groelândia, que na época chamaram de "Terra do
Labrador" (segundo a pesquisadora Dra. Maria Teresa Amado). Casou na Ilha
Terceira com Inês Gonçalves Machado,
tiveram os filhos: Diogo de Barcelos Machado, Gaspar de Barcelos Machado,
Afonso de Barcelos Machado, Pedro de Barcelos Machado, João de Barcelos
Machado, Gonçalo Anes de Barcelos, Mécia de Barcelos Machado, Francisca
Gonçalves de Barcelos e Leonor de Barcelos Machado.
13) Gonçalo
Anes de Barcelos viveu nas Lages, ilha terceira. Estava preso quando sua primeira esposa
lavrou testamento em 12 de dezembro de 1543, mas não se conhecem as razões de
tal situação. O primeiro casamento foi com Luzia
Gonçalves Fagundes com quem teve o filho Manuel de Barcelos Machado.
Casou em segundas núpcias com Maria de Mendonça, com quem teve 8 filhos.
12) Manuel
de Barcelos Machado morava na freguesia de São Mateus da Calheta, faleceu
antes de 21 de fevereiro de 1584. Fidalgo de cota de armas e cavaleiro fidalgo
da Casa Real, 2º administrador da capela de São Gonçalo, na Matriz da Praia,
casou com Maria Cota da Malha, com a qual tive os filhos: Constantino Machado de Barcelos, Galaor de Barcelos Machado,
Pedro Cota Machado, Leonor Cota da Malha, Catarina Vieira, Iria Cota da Malha e
Maria Cota da Malha.
11) Maria
Cota da Malha faleceu na Sé em 13 de outubro de 1625 (sepultada em São
Francisco), casou com Cristovão Nunes
Vieira (segue em 11, em VIEIRA).
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BORGES
(Ilha
Terceira)
17) João
Borges, contemporâneo do Rei D. Diniz, morou na região de Basto, casou com N. de Vasconcelos. Tiveram o filho Gonçalo
Anes Borges.
18) Gonçalo
Anes Borges viveu entre 1325 e 1383, e no casamento teve dois filhos: Álvaro
Gonçalves Borges e Gonçalo Gonçalves Borges; com Maria Rodrigues,
solteira, teve um filho natural.
17) Gonçalo
Gonçalves Borges viveu no reinado de D. Fernando (1367-1383) que lhe doou
o préstamo de Trovudos, Louredo e Crespos, no julgado de Celorico de Basto.
Depois da morte do rei colocou-se a serviço do Mestre de Aviz. Tomou acento na
Côrte de Coimbra em 1384. Faleceu antes de 1433. Teve os filhos: Gonçalo
Borges, João Gonçalves Borges, Diogo Borges, Fernão Borges, Arpim Borges,
Duarte Borges e Guiomar Borges.
16) Gonçalo
Borges faleceu em 1438. Foi da guarda de D. João I. Casou com Catarina Vasques de Góis (ou da Pedra
Alçada), filha de (17) Violante Lopes de Albergaria e de Gonçalo Vasques
de Góis (vulgarmente designado por Gonçalo Vasques da Pedra Alçada,
designação retirada de uma quinta de família) escrivão da puridade de D. Pedro
I e seu testamenteiro.
15) Tristão
Borges faleceu depois de 1481. Escudeiro e criado do infante D. Pedro,
morador em Lisboa. Casou com Catarina
Afonso de Basto, filha de (16) Afonso
Anes de Basto e Maior Gonçalves.
Tiveram os filhos: João Borges e Pedro Borges.
14) João
Borges, o Velho, nasceu provavelmente em Lisboa, faleceu em Angra. Foi para
a ilha Terceira na companhia do 1º capitão donatário de Angra, João Vaz
Côrte-Real em 1474. Cavaleiro da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo, foi juiz
ordinário da Câmara de Angra em 1492 e 1531. Casou com Isabel Abarca, e tiveram os filhos: Catarina Borges Abarca, Pedro
Borges Abarca, Guiomar Borges Abarca, Mércia Borges Abarca, Ana Borges,
Joana Borges e Antónia Borges Abarca.
13) Guiomar
Borges Abarca casou com João da Silveira. Falecida em Angra em 15 de abril de 1571, foi sepultada na
Sé (segue
em 13, em SILVEIRA).
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CARVALHAL
Segundo os historiadores esta família descende
originalmente de D. Álvaro Gil de Carvajal de quem terá derivado Carvalhal. Este
Álvaro Gil de Carvajal passou ao reino de Portugal em 1300, onde foi senhor da
localidade de Évora Monte. Foi também em Portugal pai de D. Pedro Gonçalves de
Carvalhal (? — 1320), tendo este sido Alcaide-mor de Almada e casado com D.
Aldonça Rodrigues da Silva (? — 1320), filha de D. Martim Gomes da Silva (? —
1260) e de Teresa Garcia de Seabra (? — 1285).
Álvaro Gil de Carvajal foi bisneto de Gonçalo
Gonçalves de Carvajal que também passou ao reino de Portugal, segundo Salazar
de Castro, em cerca do ano 1300. Desta linhagem descendem algumas das mais antigas
famílias medievais portuguesas e algumas das casas reinantes da Europa. Alguns
autores registram Gonçalo Gonçalves de Carvajal como filho natural do rei D.
Bermudo II de Leon, rei da Galícia e Leon. Tomaram desta família o apelido Carvajal, junto da cidade
de Leon, do qual tiveram o senhorio.
Há, porém, uma família Carvalhal que não tem
correlação com a família Carvalhal acima descrita. António Marques do Soveral
mudou-se para Beijós, Portugal em 1816, oriundo da localidade de Carvalhal
Redondo, e com isso ganhou o apelido Carvalhal dos habitantes da aldeia. Seus
descendentes adotaram o apelido Carvalhal como sobrenome.
Referências:
Armorial
Lusitano, Edições Zairol, Lda. Edc. de 2000. ISBN 972-9362-24-6.
D. Luiz de Lancastre e Távora, Dicionário das Famílias Portuguesas,
Quetzal Editores, 2ª Edição, Lisboa.
José Bouza Zerrano, Da Descendência de Don Francisco Prieto Gayoso, Edição do Autor, 1ª
Edição, Lisboa, 1980.)
Manuel José da Costa Felgueiras Gaio, Nobiliário das Famílias de Portugal, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989. vol. III-pg. 506 (Carvalhaes).
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14) Domingos
Esteves do Carvalhal nasceu por volta de 1460, provavelmente no conselho de
Guimarães, Portugal. Teve o filho Martim Domingues do Carvalhal.
13) Martim
Domingues do Carvalhal teve a mercê do casal do Carvalhal, na freguesia do Monte de Santa Marinha da Costa, em Guimarães. Casou com Margarida Enes e tiveram os filhos: Francisco
Dias do Carvalhal e Gonçalo Dias do Carvalhal, este último casou com
Margarida Álvares Neto, irmã da esposa de seu irmão Francisco.
12) Francisco Dias do Carvalhal nasceu em
Guimarães antes de 1493, pois foi escudeiro na conquista de Azamor em 1513,
quando deveria ter pelo menos 20 anos. Faleceu em Angra do Heroísmo, Ilha
Terceira, Açores, em 27 de novembro de 1556 com aproximadamente 63 anos. Fixou
residência na Ilha Terceira por volta de 1530. Foi vereador da Câmara de Angra
em 1532 e 1548. Casou em 1533 com Catarina
Álvares Neto (ver 12, em NETO), tiveram os filhos: João Dias do Carvalhal,
Diogo, António, Isabel do Carvalhal e Mércia do Carvalhal.
11) João Dias do Carvalhal nasceu na
freguesia da Sé, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, às 2h da madrugada
do dia 10 de dezembro de 1539 e faleceu em Lisboa em dezembro de 1582, com 43
anos em consequência dos ferimentos recebidos na batalha de Vila Franca do
Campo, que ocorreu em julho daquele ano. Foi sepultado na Igreja de São Pedro. Casou
em 7 de agosto de 1560 com Maria Borges
Abarca (ver 11, em SILVEIRA), tiveram 12 filhos: Catariana de Cristo
(freira no Convento de São Gonçalo), Francisco do Carvalhal Borges, Ana, Isabel
Abarca, Ana, Manuel, Estevão, Maria, Úrsula, Estevão da Silveira Borges,
João e Isabel.
10) Estevão da Silveira Borges, ou Estevão Cerveira Borges (mesmo nome do
avô materno), conforme seu registro de casamento, nasceu na freguesia da Sé,
Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, em 20 de março de 1579 e faleceu em
1641, com 62 anos, preso nas masmorras da Fortaleza do Monte Brasil, também
denominado Castelo de São João Baptista, Castelo de São Filipe ou Fortaleza de
São Filipe, durante o cerco que levou à expulsão dos espanhóis. Foi cavaleiro
da Casa Real, por alvará de 29 de maio de 1609. Casou na Sé com Bárbara Machado Vieira (ver
10, em VIEIRA) em 22 de abril de 1596. Tiveram os filhos: João do
Carvalhal da Silveira, Estevão da Silveira Borges, Francisco do Carvalhal
Borges, Serafina da Silveira, Francisca, Catarina, Doroteia, Maria da
Anunciação, Cristovão Borges da Silveira, Margarida, Inácio e Clara Maria da
Silveira Borges.
9) Francisco do Carvalhal Borges foi
batizado na Conceição em 17 de agosto de 1603 e faleceu na freguesia da Sé,
Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, em 30 de março de 1652, com 51 anos.
Foi sepultado na Capela de Santo Estevão da Sé. Fidalgo da Casa Real, por
alvará de 8 de novembro de 1623, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, capitão
de ordenanças, almirante de armada. Casou na Sé em 22 de junho de 1631 com Maria da Câmara. Tiveram os filhos: João
do Carvalhal da Silveira Borges, Maria, Manuel da Silveira Borges, Bento,
Luzia, Simão da Câmara da Silveira, Estevão da Silveira Borges, Francisco do
Carvalhal Borges e Joana Baptista.
8) João do Carvalhal da Silveira Borges, ou João
Borges Cerveira, foi batizado na freguesia da Sé, Angra do Heroísmo, Ilha
Terceira, Açores, em 2 de julho de 1632, faleceu em 6 de fevereiro de 1708, com
76 anos. Foi sepultado na Capela do Senhor Estevão na Sé. Fidalgo-cavaleiro da
Casa Real por alvará de 9 de maio de 1945 foi Juiz da Câmara de Angra em 1690.
Casou na Sé em 25 de novembro de 1671 com Maria
de Noronha Côrte Real (ver 8, em NORONHA). Tiveram
os filhos: João do Carvalhal Borges de Noronha, Margarida Maria da Luz de
Noronha (ou do Carvalhal), Helena, Catarina Maria de Noronha do Carvalhal, Francisco
do Carvalhal Borges, Estevão da Silveira Borges, Bento do Carvalhal da
Silveira, Belchior do Carvalhal da Silveira, Brites Maria de São Bernardo,
António do Carvalhal da Silveira e Maria da Câmara, teve outros três filhos ainda
solteiro com Apolônia da Cunha.
7) Francisco do Carvalhal Borges foi
batizado em São Mateus de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, em 13 de
março de 1679 e faleceu em Chaves depois de 1741. Fidalgo cavaleiro da Casa
Real por alvará de 26 de agosto de 1697, sargento-mor da Vila de Almeida,
governador do Forte de São Neutel de Chaves, e familiar do Santo Ofício, por
carta de 6 de abril de 1741. Casou na Capela de Santa Catarina em Chaves, em 8
de julho de 1705, com Maria Madalena
Teles de Távora (ver 7, em COSTA PESSOA). Tiveram
os filhos: Joana Maria de Noronha Côrte-Real Teles de Távora, Alexandre
Manuel do Carvalhal da Silveira, Francisco do Carvalhal Borges, Manuel do
Púpulo do Carvalhal Borges, Leonor do Carvalhal, Maria do Carvalhal, Antónia do
Carvalhal e Catarina.
6)
Alexandre Manuel do Carvalhal da Silveira nasceu em Chaves em 1710. Fidalgo
da Casa Real, por alvará de 9 de agosto de 1723. Casou em Chaves na Capela
Santa Maria Maior em 6 de janeiro de 1745 com Clara Dias da Costa Leite Pereira, filha de (7) João da Costa, tenente de Cavalaria, e Catarina Dias; neta paterna de (8) Gaspar da Costa, capitão de auxiliares, e Maria da Rocha. Tiveram o filho Francisco
José do Carvalhal da Silveira.
5)
Francisco José do Carvalhal da Silveira nasceu em Chaves em 14 de dezembro
de 1751. Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 31 de julho de 1784.
Casou com Isabel Maria Bernarda Teixeira
Osório, que nasceu em Argeriz, Valpaços, filha de (6) Inácio Gomes Osório e Joana
Maria Teixeira. Tiveram os filhos: Francisco António do Carvalhal da
Silveira, Alexandre Manuel do Carvalhal de Souza da Silveira Teles, Júlio
do Carvalhal de Souza da Silveira Teles Pereira e Menezes, António da Silveira
Carvalhal de Sousa Teles, Guiomar do Carvalhal de Souza Teles, Ubelina do
Carvalhal e Maria do Carmo do Carvalhal.
4)
Francisco António de Carvalhal da Silveira nasceu por volta de 1775 em
Veiga de Lila, Valpaços. Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 12 de
agosto de 1784. Assentou praça como cadete em 29 de novembro de 1811, fez as
campanhas de 1801 e 1808. Casou na capela de São Simão de Vidago em 10 de setembro
de 1804 com Maria Joaquina da Cruz Chichorro,
nascida em São Tomé do Arcossó, Vidago, filha de (5) Antonio José Martins Chichorro e Maria Gonçalves da Cruz Chichorro. Francisco e Maria Joaquina tiveram os filhos: Clemente
do Carvalhal da Silveira Telles de Bettencourt, Clemência do Carvalhal da
Silveira Telles Bettencourt de Noronha, Frederico, Francisco do Carvalhal da
Silveira, Alfredo do Carvalhal da Silveira Telles, Henriqueta Julia do
Carvalhal da Silveira, Maria Emilia do Carvalhal da Silveira e Eugénia
Augusta do Carvalhal Telles de Bettencourt.
3) Eugénia
Augusta do Carvalhal da Silveira Telles de Bettencourt nasceu em Vidago em
5 de julho de 1822 e faleceu em 1877. Casou com Manoel Joaquim Gomes Evangelista que nasceu em Vidago, filho de (4)
João Evangelista Gomes e Genoveva Gomes. Tiveram os filhos: Manoel
Joaquim Gomes Evangelista do Carvalhal, que nasceu em Vidago em 8 de agosto de 1841,
Simão Gomes Evangelista do Carvalhal, que nasceu em Vidago em 1843 e faleceu criança, Joaquim Maria Gomes Evangelista do Carvalhal, que nasceu em Acrossó,
Vidago, em 16 de agosto de 1845 e faleceu em 26 de junho de 1929, Guilhermina
de Jesus Gomes Evangelista do Carvalhal, que nasceu em Vidago em 2 de janeiro
de 1848, e Antonio Gomes Evangelista do Carvalhal.
2) Antonio Gomes Evangelista do Carvalhal nasceu em
Selhariz por volta de 1850 e faleceu em 1938 em Vidago com aproximadamente 88
anos. Casou na Capela da Casa de São Lourenço em 1 de junho de 1893 com Isabel Teixeira Sarmento ou Isabel da Conceição Sarmento Barata (ver
2 em SARMENTO). Tiveram os filhos: Maria, que faleceu solteira, Ambrosina
Abília que casou em Vidago com Acácio Duarte Costa, e Sebastião Sarmento do
Carvalhal. (Este último não aparece indicado neste livro, mas em seus
documentos aparece como filho de Antonio Evangelista do Carvalhal e Isabel Teixeira Sarmento).
1)
Sebastião Sarmento do Carvalhal nasceu em 25 de outubro de 1898 em Selhariz,
faleceu em 18 de novembro de 1937, casou em 27 de março de 1919 com Maria da Conceição Almeida do Carvalhal (ver Ancestrais de Maria da Conceição Almeida).
Sebastião e Maria da Conceição tiveram os filhos: Antonio Julio Sarmento do Carvalhal, Eurico, que faleceu com menos de 2 anos, Maria Eugenia, que faleceu com menos de 1 ano, Eugenio, que faleceu com menos de 2 anos, Maria Margarida, que faleceu com poucos dias, Ernesto, que faleceu com poucos meses.
Sebastião e Maria da Conceição tiveram os filhos: Antonio Julio Sarmento do Carvalhal, Eurico, que faleceu com menos de 2 anos, Maria Eugenia, que faleceu com menos de 1 ano, Eugenio, que faleceu com menos de 2 anos, Maria Margarida, que faleceu com poucos dias, Ernesto, que faleceu com poucos meses.
0)
Antonio Julio Sarmento do Carvalhal nasceu em 23 de janeiro de 1920, às 7
horas da manhã, na freguesia de Selhariz, concelho de Chaves, Portugal. Viajou para o Brasil em 1934, com 14 anos de
idade. Trabalhou e morou inicialmente no Rio de Janeiro. Foi viajante representante de indústrias de tecidos, tendo o Rio Grande do Sul como uma de suas praças de venda. Casou em 4 de abril de 1951 com Ivonne Vieira Rodrigues, em Passo
Fundo, Rio Grande do Sul. Filha de Jovita
Vieira Rodrigues e Mário da Fonseca
Rodrigues. Faleceu em 25 de outubro de 1986, com 66 anos, em Ponta Grossa,
Paraná. Tiveram os filhos: Eugenio, Eduardo, Maria de Fátima e Ernesto.
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Outra descrição da família Carvalhal está no
site abaixo, mas não cita a fonte:
Boa parte desta lista coincide com a pesquisa
acima.
Nesta lista aparece como o mais remoto
ascendente Jean de Bethencourt. Também aparece como tendo recebido o título de
Conde de Carvalhal, entre outros. Isto está no livro Os Sobrenomes Mais Comuns
Do Brasil de Claudio Campacci:
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CERVEIRA
(Ilha
Terceira)
13) Cerveira
teve os filhos: Leonor Cerveira, Estevão Cerveira Borges, Guilherme
Cerveira, Diogo Leitão e Catarina Leitão.
12) Estevão
Cerveira Borges faleceu em Angra em 1595. Senhor de parte do monte Brasil,
fidalgo da Casa Real e cavaleiro professo na Ordem de Cristo, casou em segundas
núpcias antes de 1552 com Ana da
Silveira Abarca (segue em 12, em SILVEIRA).
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COSTA PESSOA
(Chaves)
12) Isabel
Francisca, a “Espertina Velha”, faleceu em 25 de abril de 1620, casou com Amador Pires e tiveram as filhas: Isabel
Francisca e Francisca Antónia.
11) Isabel
Francisca nasceu em Trouxemil, foi batizada em 1564, e faleceu em Tertúgal em 11
de agosto de 1636. Casou em primeiras núpcias em 1578 com Antônio Homem Pessoa. Viveram em sua quinta em Espertina e algum
tempo em Coimbra onde era advogado, tiveram os filhos Maria das Neves Pessoa e Antônio
Homem Pessoa.
10) Antônio
Homem Pessoa nasceu em 20 de outubro de 1584, foi batizado em São Tiago, e casou, provavelmente, em Trouxemil em 1620 com Inês
Nunes da Costa, que nasceu em 1598 na Aldeia de São João, termo da vila de Mértola. Inês vivia em
Espertina, era filha de (11) Francisco Nunes
da Costa, nascido na Aldeia de São João, lavrador de Serpa, que casou em
segundas núpcias com Filipa Mendes, que nasceu por volta de 1570, em Lisboa, foi batizada na igreja da Madalena de Lisboa. Filipa foi presa na Inquisição de Évora em 30 de junho de 1602, foi liberta em 1605, e faleceu em 22 de agosto de 1620. Ilês era neta materna de (12) Gaspar Fernandes e Branca
Gomes. Antônio e Inês tiveram os filhos: Manuel da Costa Pessoa, Catarina, Maria e Simão
da Costa Pessoa.
9) Simão
da Costa Pessoa, que nasceu em Trouxemil, Coimbra, foi governador das armas da
província de Trás-os-Montes. Casou em Veiga de Lila, em 13 de dezembro de 1654, com Brites Teixeira, que nasceu em
Chaves (São Pedro dos Vales), irmã do Mestre de Campo Gaspar Vaz Teixeira.
Tiveram as filhas Inês Pessoa Teixeira e Joana Teixeira da Costa Pessoa.
8) Joana
Teixeira da Costa Pessoa casou com Alexandre
de Souza e Távora (ver em 8, em SOUSA) que nasceu em Lisboa. Ele era mestre de campo, sargento-mor de Chaves, e 5º Morgado de São Sebastião da Pedreira. Filho de (9) Maria Madalena de Sousa Teles de Távora, que nasceu em Lisboa, e Baltazar de Souza Veloso Pereira, que
nasceu. em Chaves, mestre de campo de Cavalaria, governador da Fortaleza de Santo
Antonio de Cascais e das províncias do Grão Pará e Maranhão, no Brasil. Joana e Alexandre tiveram os filhos: Caetano de Sousa Pereira e Távora,
Simão de Sousa e Távora, Baltazar de Sousa Pereira, António de Sousa e Távora e
Maria Madalena Teles de Távora.
7) Maria
Madalena Teles de Távora, batizada em Chaves na capela Santa Maria Maior em
16 de fevereiro de 1689, casou na capela de Santa Catarina, em Chaves, em 8 de
julho de 1705 com Francisco do Carvalhal
Borges da Silveira (segue em 7, em CARVALHAL).
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FAGUNDES
(Ilha
Terceira)
15) Rodrigo
Afonso Fagundes nasceu em Portugal, provavelmente na região de Merufe. Pode ter sido um dos mestres físicos do Infante D. Henrique. Foi pai de Isabel
Rodrigues Fagundes e Inês Rodrigues Fagundes (segue
em ANTONA 14).
14) Isabel
Rodrigues Fagundes casou na Ilha Terceira com Gil Eanes Curvo, nascido em Borba, por isso também conhecido por
Gil de Borba que foi para a Ilha Terceira na companhia de Álvaro Martins Homem,
primeiro capitão da Praia. Tiveram os filhos: Lopo Gil Fagundes, Manuel
Rodrigues Fagundes, João Gil Fagundes, Diogo Gil Fagundes, Álvaro Gil Fagundes,
Francisco Rodrigues Fagundes, Catarina Gil Fagundes, Clara Gil Fagundes, Iria
Gil Fagundes e Grácia Rodrigues Fagundes.
13) Lopo
Gil Fagundes viveu em Angra onde foi vereador e Juiz ordinário da Câmara.
Casou com Catarina Afonso de Azevedo tendo os filhos: João Lopes Fagundes de Sousa, Bartolomeu Fagundes, Isabel
Fagundes e Francisca Fagundes. Casou em segundas núpcias com Marta de Azedias e
tiveram uma filha.
12) João
Lopes Fagundes de Sousa faleceu desterrado na Inglaterra em cerca de 1583. Foi fidalgo da Casa Real, capitão das ordenanças de Angra, Vereador da Câmara da
Praia em 1579 e administrador dos vínculos de Guimar do Couto e de Joana Pais
de Azevedo. Foi preso e desterrado na Inglaterra por ser adversário do Prior do
Crato. Casou na Sé em 29 de julho de 1549 com sua prima Francisca de Barcelos
Machado Boim com que teve um filho Manuel de Sousa Fagundes. Fora do casamento
teve dois filhos: Isabel Lopes e Lopo Gil Fagundes de Sousa.
11) Lopo
Gil Fagundes de Sousa, batizado na Sé em 14 de outubro de 1555, faleceu também na
Sé em 6 de janeiro de 1628. Fidalgo cavaleiro da Casa Real, cavaleiro professo
na Ordem de Cristo, seguia o partido filipino e foi nomeado sargento-mor da
cidade de Angra em 29 de junho de 1599. Casou em 1580 com Francisca Gaspar de Utra e tiveram os filhos: Gaspar de Utra
Fagundes, João Fagundes de Sousa, Eufrásia Fagundes de Sousa, Catarina
Fagundes de Sousa e Francisca de Utra de Sousa.
10) Catarina
Fagundes de Sousa, que faleceu na Conceição em 2 de novembro de 1670. casou em
primeiras núpcias na casa de Beatriz Pereira de Utra, mulher do capitão Francisco
de la Rua, em 7 de maio de 1622 com Heitor
Homem da Costa, e casou em segundas núpcias com João Carmelo do Rego
Pereira de Castelo-Branco. (segue
em 10, em NORONHA)
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NETO
(Ilha
Terceira)
14) ??
Neto, teve os filhos: João Álvares Neto, Afonso Anes Neto e Jordão
Álvares Neto.
13) João
Álvares Neto serviu na África, onde foi armado cavaleiro e passou a ilha Terceira
no final do século XV. Foi escudeiro e criado de João Vaz Côrte Real, ‘almoxarife del’Rey e ouvidor com carrego de capitão. Casou com Mércia Lourenço Fagundes (ver
13, em Antona) e tiveram os filhos: João Neto Fagundes, Catarina Álvares
Neto, Margarida Álvares Neto (que casou com o irmão de sua irmã Catarina),
Francisca Neto, Briolanja Neto Fagundes, Justa Neto, Joana Neto, Ana Neto,
Apolônia Neto e Isabel Neto.
12) Catarina
Álvares Neto, que faleceu na Sé em 21 de agosto de 1588, sepultada na Capela do
Santíssimo, da Sé. Casou em 1533 com Francisco
Dias do Carvalhal (segue em 12, em Carvalhal).
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NORONHA
(Ilha
Terceira)
40) Jimeno,
de Pamplona, viveu no final de 700 e início de 800, conhecido como O Forte, foi
chefe militar de Navarra, casado com Onneca
descendente dos Banu Qasi ou ibn-Qási, que significa: filhos ou herdeiros de
Cássio, uma importante família ‘muladi’, cujos domínios se situaram no vale do
rio Ebro durante a ocupação muçulmana.
39) Íñigo
Jiménez, Conde de Bigorre, faleceu cerca de 780, alguns historiadores o
indicam como pai de Íñigo Arista.
38) Íñigo
Arista ou Eneko Aritza, primeiro
Rei de Pamplona, Conde de Bigorre e de Sobrarbe (770 – 851).
37) Garcia
Íñiguez, Rei de Pamplona (cerca de 810 – 870).
36) Fortunio
Garcês, Rei de Pamplona (faleceu depois de 925).
35) Sancho
Garcês I, Rei de Pamplona (860 – 925).
34) Garcia
Sanches I, Rei de Pamplona e Conde Consorte de Aragão (919 – 970).
33) Sancho
Garcês II, Rei de Pamplona e Conde de Aragão (antes de 935 – 994).
32) Garcia
II, Rei de Pamplona e Conde de Aragão (958 – 1000).
31) Sancho
Garcês III, Rei de Pamplona, Conde Consorte de Castela e Conde de Aragão
(991 – 1035).
30) Fernando
I, Rei de Leão, Conde de Castela, Consquistou Viseu e Coimbra (1016 – 1065).
29) Afonso
VI, Rei de Galiza, Leão, Castela e Toledo, Imperador da Hispânia (1047 –
1109).
28) Urraca
I, Rei de Galiza, Leão e Castela (1080 – 1126).
27) Afonso
VII, Rei de Galiza, Leão, Castela, Toledo e Imperador da Hispânia (1105 –
1157).
26) Fernando
II, Rei de Leão e Galiza (faleceu em 1188).
25) Berengária,
Rainha de Castela (1180 – 1246) e Afonso
IX, Rei de Leão (1171 – 1230).
24) Fernando
III, Rei de Leão e Castela, 1201 – 1252.
23) Afonso
X, Rei de Leão e Castela, nasceu em Toledo em 23 de novembro de 1221 e
faleceu em Sevilha em 4 de abril de 1284.
22) Sancho
IV, Rei de Leão e Castela, nasceu em 12 de maio de 1258 e faleceu em 25 de
abril de 1295.
21) Fernando
IV, Rei de Leão e Castela, conhecido como O Emprazado, nasceu em Alcazár de
San Juan em 6 de dezembro de 1285 e faleceu em Jáen em 7 de setembro de 1312. Casou com Constança de Portugal,
filha de (22) Rainha Santa Isabel e Diniz I, Rei de Portugal, tiveram os
filhos: Leonor de Castela, Constança e Afonso XI.
20) D.
Afonso XI, Rei de Leão e Castela, conhecido como O Justiceiro, nasceu em Salamanca em 13 de agosto de 1311, faleceu em Gibraltar em 26 de março de 1350,
foi aclamado rei com três meses de idade, casou duas vezes tendo dois filhos
legítimos, e manteve um relacionamento com Leonor
Nunes de Gusmão, filha de (21) Pedro
Nunes de Gusmão e Joana Ponce de
Leão e Meneses, com quem teve os filhos: Fernando, Pedro I de Castela, Joana
Afonso de Castela, Pedro Afonso de Castela, Sancho Afonso de Castela, Henrique
II de Castela (ilegítimo), Fradique Afonso de Castela, Fernando Afonso de
Castela, Telo Afonso de Castela, João Afonso de Castela, Sancho de Castela e
Pedro Afonso de Castela.
19) Henrique
II de Castela, conhecido como Das Mercês, nasceu em Sevilha em 13 de
janeiro de 1334, faleceu em Santo Domingo de la Calzada, La Rioja, em 29 de
março de 1379, foi Rei de Castela, e casou com Joana Manuel de Castela, filha de
João Manuel de Castela e de sua terceira
esposa Branca de la Cerda. Com Joana teve três filhos, e fora do casamento teve
12 filhos. Com Elvira Íniguez teve o
filho Afonso Henriques.
18) Afonso
Henriques, Conde de Gijón e Noronha, nasceu em Gijón em 1355 e faleceu
exilado em Marans, França, em 27 de agosto de 1395. Casou com Isabel de
Portugal, senhora de Viseu, filha natural de (19) Fernando I, Rei de Portugal, com quem teve quatro filhos. Fora do casamento Afonso teve mais quatro filhos,
entre estes Diogo Henriques de Noronha.
17) Diogo
Henriques de Noronha, viveu em Sevilha, casou com Maria Beatriz de Guzman, filha de (18) Henrique de Guzman, Conde de Niebla, que nasceu em setembro de 1375 e faleceu em 31 de
outubro de 1436. Maria Beatriz era neta paterna de (19) Juan Alonso Pérez de Guzmán y Osorio que nasceu em 20 de dezembro de
1342 e faleceu em 5 de outubro de 1396, e de Beatriz de Castilla que faleceu em 1409, esta última era filha ilegítima de (20) Enrique II Rei de Castilla, e de Beatriz Ponce de León y Jérica. Diogo e Maria Beatriz tiveram
o filho: João Henriques.
16) João
Henriques viveu em Sevilha, casou com Brites
de Mirabel, aragonesa, e tiveram os filhos: Mércia de Noronha e Garcia
Henriques.
15) Garcia
Henriques, conhecido como O de Sevilha, casou com Catarina de Guevara. Fora
do casamento teve o filho João de Noronha.
14) João
de Noronha, Vedor (inspetor) da casa da Infanta Guimar, casou com Inês de Abreu, filha de (15) João Fernandes de Andrade, da Madeira. Tiveram os filhos: Brites de Noronha e Helena de Noronha.
13) Helena
de Noronha casou com Pedro Ponce de
Leão, comendador de Santa Maria de Bragança, filho de (14) Martin Ponce de Leão, castelhano; neto
paterno de (15) Juan Garavito de Léon. Helena e Pedro tiveram os filhos: Luísa de Noronha, Mércia Henriques de Noronha, Inês
de Noronha, Beatriz de Noronha e Joana de Noronha.
12) Luísa
de Noronha nasceu em Portugal e faleceu na Ilha Terceira, casou três
vezes. Do primeiro casamento, na Madeira, com Heitor Homem da Costa, teve os filhos: Luís Homem da Costa e
Helena de Noronha.
11) Luís
Homem da Costa, ou Luís Homem Ponce
de Leão, batizado na Sé em 8 de janeiro de 1576 e falecido em Conceição em
15 de janeiro de 1636, foi vereador da Câmara de Angra em 1535. Casou em 1599
com Isabel da Silva e tiveram os
filhos: Joana, Luzia da Silva de Noronha, Heitor Homem da Costa,
Rodrigo, Pedro Homem da Costa, Maria da Silva de Noronha, Francisca da Silva de
Noronha, João Homem da Costa, Helena, Antónia, João da Silva Homem e Francisco.
10) Heitor
Homem da Costa, batizado na Vila Nova em 20 de março de 1603 e falecido entre 1629 e 1635, provavelmente em Vila Nova, era fidalgo da Casa Real, e casou em 7
de maio de 1622 com Catarina Fagundes de
Sousa (ver 10, em FAGUNDES), tiveram o filho Bernardo Homem da Costa.
9) Bernardo
Homem da Costa, batizado na Sé em 16 de dezembro de 1629 e falecido em
Conceição em 2 de dezembro de 1684, era fidalgo da Casa Real e cavaleiro da Ordem
de Cristo. Foi vereador da Câmara de Angra em 1656, e casou em São Sebastião em 31 de
maio de 1649 com Margarida de Lemos
Bettencourt (ver 9, em MACHADO). Tiveram os filhos: Maria de Noronha
Côrte-Real, Luísa, Heitor, Ana da Conceição, Catarina, Joana da Trindade e
Isabel.
8) Maria
de Noronha Côrte-Real, batizada na Conceição em 2 de outubro de 1650 e
falecida na Sé em 19 de janeiro de 1689, casou na Sé em 25 de novembro de 1671
com João do Carvalhal da Silveira Borges,
(segue em 8, em CARVALHAL)
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SARMENTO
(Fonte: TEIXEIRA, Julio A. Fidalgos e Morgados
de Vila Real e seu Termo / 4º e último volume - Genealogia dos Teixeira
Sarmentos - Casa de S. Lourenço de Riba – Pinhão, a partir da página 446)
11) Pedro
Francisco Taveira, filho de Gonçallo
Francisco de Sá e Maria Martins
Taveira, casou com Senhorinha da
Nobrega, filha de Gaspar da Nobrega
Cam. Tiveram os filhos: Paula da Nobrega Cam e Matheus.
10) Paula
da Nobrega Cam casou com seu primo João
Taveira de Sá, filho de seu tio paterno Antonio Francisco Taveira e Maria
de Magalhães Taveira. Tiveram os filhos: Domingos Teixeira de Sá,
Jacinta e Frei José da Cruz.
9) Domingos
Teixeira de Sá, Senhor da Casa de São Lourenço, casou com Maria Teixeira da Rocha, filha de Balthazar Fernandes Pimentel e Esperança Taveira, neta paterna de Vasco Fernandes Pimentel e Maria de Andrade. Tiveram os filhos: Seraphim
Teixeira Sarmento e Sá, Theodozia e Thereza Maria Teixeira Sarmento de Sá.
8) Seraphim
Teixeira Sarmento e Sá, Senhor da Casa de São Lourenço, Governador das
Ilhas de Santiago de Cabo-verde e de Serra Leôa, e Capitão Geral da ilha de S.
Tomé, faleceu solteiro deixando o filho José Teixeira da Rocha Sarmento,
legitimado por Carta Real de 14 de agosto de 1727.
Segundo seu testamento: nasceu em oito de
dezembro de 1672. Fez o testamento em 7 de agosto de 1739, com 67 anos de idade
(Fonte: Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu Termo / 4º e último volume,
página 455).
Ver também
a fonte: revista Literária, nono volume, Porto 1842 [https://books.google.com.br/books?id=1TsuAAAAYAAJ&pg=PA196&lpg=PA196&dq=serafim+teixeira+sarmento+e+s%C3%A1&source=bl&ots=L_lODqJpr3&sig=Asu5D_z_u0kmdNR-xKYNTbmskgE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjW7rOG9YbNAhUGjZAKHbiwC2wQ6AEIKDAB#v=onepage&q=serafim%20teixeira%20sarmento%20e%20s%C3%A1&f=false]
7) José
Teixeira da Rocha Sarmento, herdeiro da Casa de S. Lourenço, casou com Maria de Marvão Pereira e tiveram o
filho: Jerônimo Teixeira de Sá Sarmento.
6) Jerônimo
Teixeira de Sá Sarmento, 1º Administrador do Vinculo de S. Lourenço,
casou-se com Antonia Joanna de Almeida
Carneiro, filha de Manoel Taveira da
Fontoura Carneiro de Magalhães e Izabel
de Almeida e Silva e tiveram o filho: José Teixeira Carneiro Sarmento.
5) José
Teixeira Carneiro Sarmento, Senhor da Casa de S. Lourenço, casou com Gertrudes Teixeira de San Payo, filha de
(6) Luiz Teixeira de Sá e Beça, que era filho de (7) Alexandre de Mesquita Beça,
de Sanfins, e Thereza Teixeira Sarmento
e Sá; e (6) Anna Maria Bothelho de S.
Payo, que era filha de (7) Manuel Pereira de
Magalhães, de Favois, e Anna
Sebastianna Alves. José e Gertrudes tiveram os filhos: Francisco Teixeira Sarmento, Bento, Ubelina, Maria, Joaquina e Rita.
4) Francisco
Teixeira Sarmento Carneiro, Senhor da Casa de S. Lourenço, casou em
Arcossó, em 14 de junho de 1818, com Marianna
Thereza de Souza Machado, filha de Antonio
Machado Alvares, de Sabroso, e Maria
Joaquina de Souza. Tiveram os filhos: Guiomar, Seraphim Teixeira Sarmento,
José Maximiniano Teixeira de Sá Pimentel e Sebastião Teixeira Sarmento.
3) Sebastião
Teixeira Sarmento casou com Julia
Mafalda da Costa Barata de Magalhães, natural de Vilarinho de S. Romão, filha
de Anna Benedicta Pacheco de Vasconcelos,
casada com Fernando da Costa Barata e
Vasconcellos; neta paterna de José
Barata Cardozo da Costa e Vasconcellos, Senhor da Casa de Vilarinho, e Maria Joaquina de Azevedo Lobo. Sebastião e Julia tiveram
os filhos: Isabel da Conceição Sarmento Barata, Maria de Loreto, Aires
Teixeira Sarmento Barata e Zeferino Teixeira Sarmento Barata.
2)
Isabel da Conceição Sarmento Barata casou em São Lourenço do Ribapinhão em 1 de junho
de 1893 com António Evangelista do
Carvalhal (segue em 2, em CARVALHAL).
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SILVEIRA
(https://fr.wikipedia.org/wiki/Robertiens)
40) Erlebert.
39) Robert
Chanceler de Clotário III (543-677).
38) Hervé
Conde de Hesbayne (692).
37) Lambert
Conde de Hesbaye.
36) Roberto
I de Hesbaye.
35) Turimberto
(740 – 770).
34) Roberto
II de Hesbaye.
33) Roberto
III de Worms.
32) Roberto
O Forte (f. 866).
31) Roberto
I Marques de Neustrie, Rei da França (f. 923).
30) Hugo,
O Grande (898 f. 956).
29) Hugo
Capeto (f. 996).
28) Roberto
II.
27) Henrique
I.
26) Filipe
I.
25) Luís
VI.
24) Luís
VII.
23) Filipe
II.
22) Luís
VIII.
21) Luís
IX.
20) Filipe
III, Rei da França, também conhecido como Filipe O Ousado, nasceu em Poissy, em 30 de abril de 1245, e faleceu em Perpinhã, em 5 de outubro de 1285. Reinou
entre 1270 e 1285, e casou com Isabel de
Aragão, filha de Jaime I de
Aragão e Iolanda da Hungria. Tiveram os filhos:
Luís de França, Filipe IV de França, Carlos, Luís, Branca de França e
Margarida de França.
19) Carlos
I, Conde de Valois, nasceu em 12 de março de 1270 e faleceu em 16 de dezembro
de 1325. Casou com Margarida de Anjou,
filha de Carlos II de Nápoles e Margarida de Borgonha; neta de Carlos I da Sicília. Tiveram os filhos: Isabel de
Valois, Filipe VI, Joana de Valois, Margarida de Valois, Carlos II,
Isabel de Valois e Catarina de Valois.
18) Filipe
VI, também conhecido como Filipe O Afortunado ou Filipe de Valois, nasceu em
1293 e faleceu em 22 de agosto de 1350. Reinou entre 1328 e 1350 e casou com Joana de Borgonha, filha de Roberto II e Inês de França. Tiveram os filhos: João II, Maria de Valois, Filipe de
Valois Duqie d’Orleães e Joana de Valois.
17) João II, Rei da França, nasceu em Mans em 16 de abril de 1319 e faleceu em Londres em 8 de abril de 1364. Conhecido como João O Bom, reinou entre 1350 e 1364. Casou com Bona de Luxemburgo ou Bona da Boêmia, filha de João I, Conde de Luxemburgo, e Isabel da Boêmia. Tiveram os filhos: Carlos V, Luís I, João, Filipe II, Joana de Valois, Maria de Valoi, Isabel de Valoi.
16) Filipi II da Borgonha, ou Filipe de Valois, nasceu em 15 de janeiro de 1342 e faleceu em 27 de abril de 1404. Foi Duque de Borgonha e casou com Margarida III de Flandres, filha de Luís II de Flandres e Margarida de Brabante; neta materna de João III de Brabante e Maria de Évreux. Tiveram os filhos: João I, Margarida de Borgonha, Antônio de Brabante e Filipe de Nevers.
15) João I nasceu em Dijon em 28 de maio de 1371 e faleceu em Montereau em 10 de setembro de 1419. Cognominado Sem Medo ou O Temerário, foi Duque de Borgonha, Conde d’Artois, da Flandres e de Charolais. Casou com Margarida da Baviera com quem teve oito filhos. Com a amante Inês de Croy teve um filho e com a amante Margarida de Borsele teve 4 filhos: Antônio, Guido, Filipa e Willem van der Hagen
/\(fonte:Wikipedia
/ A history of the Azores Islands, Volume 5 ,pg. 140):
\/(fonte: MENDES, António Orleans e FORJAZ,
Jorge, Genealogias da Ilha Terceira
– Volume III, a partir da página 11)
14) Willem van der Hagen, que posteriormente, nos Açores, passou a ser chamado Guilherme
da Silveira, nasceu em 1430, em Bruges, França. Casou com Margarida Saboia (ou Zabuya), filha de Amadeu VIII, Duque de Saboia, e Maria de Borgonha. Guilherme e Margarida estavam entre os primeiros povoadores flamengos
das ilhas dos Açores. Tiveram os filhos: João da Silveira, Francisco da Silveira,
Jorge da Silveira, Margarida da Silveira, Catarina da Silveira, Luzia da
Silveira, Ana da Silveira e Maria da Silveira,
13) João
da Silveira, O velho, que casou-se na ilha Terceira com Guiomar Borges Abarca (ver
13, em BORGES), tiveram os filhos: Guilherme da Silveira Borges, Bernardo
da Silveira Borges, João Bernardo da Silveira Borges, Ana da Silveira Abarca,
Isabel da Silveira Borges e Bárbara da Silveira Borges.
12) Ana
da Silveira Abarca, falecida na Sé em 25 de outubro de 1599, casou antes de
1552 com Estevão Cerveira Borges (ver
12, em CERVEIRA) ou Estevão
Ferreira, e tiveram os filhos: Catarina Borges, Isabel Abarca, Inês, Manuel
do Rego da Silveira, Maria Borges Abarca, Mércia Abarca e Dorotéia.
11) Maria
Borges Abarca, que faleceu na Sé em 27 de junho de 1590, casou no oratório da
casa do pai em 7 de agosto de 1560 com João
Dias do Carvalhal (segue em 11, em CARVALHAL).
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SOUSA
(SIMÃO,
António de Vasconcelos C., Os Sousa de Távora e Vasconcelos das Casas de S.
Sebastião e Vilar de Perdizes – Instituto Português de Heráldica, Braga, 1978, VASCONCELOS,
António Maria Falcão Pestana, Os Sousa Chichorro e as Ordens Militares, in
Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias, vol. 1,
Faculdade de Letras da universidade do Porto, 2006)
21) D.
Afonso III, Rei de Portugal, nasceu em 5 de maio de 1210 em Coimbra e faleceu em 16 de fevereiro de 1279 em Alcobaça. Com a
filha do Alcaide de Faro, Madragana Bem
Aloandro, uma moura nascida em Faro, Algarve, cerca de 1230, filha de (22) Aloandro Bem Bakr, alcaide e Governador
do Castelo de Faro, que depois de convertida e balizada recebeu o nome de Mor
Afonso, teve vários filhos, entre estes: Martim Afonso.
20) Martim
Afonso, o Chichorro, apelido dado por ser de pequena estatura, nasceu em
1250 e faleceu em 1313. Era meio irmão do Rei Dinis I e recebeu de seu pai o couto e
a Torre de Santo Estevão e o Senhorio de Santarém. Foi senhor de vários bens e Governador de Chaves. Casou com Inês
Lourenço de Valadares que nasceu em cerca de 1250, filha de (21) Lourenço Soares de Valadares, senhor de
Tangil e fronteiro-mor de Entre Douro e Minho, e de Maria Mendes de Sousa; neta materna de (22) D. Mem Garcia de Sousa, nobre, militar e homem rico no Reino de
Portugal, tenente em Trás os Montes, e neta paterna de (22) Soeiro Aires de Valadares e de Estravinha Ponce de Baião. Martim e Inês, entre vários, tiveram o filho: Martim Afonso de Sousa Chichorro.
19) Martim
Afonso de Sousa Chichorro nasceu por volta de 1280 e pertenceu ao conselho
de seu tio, Rei D. Diniz. Referido como rico homem da corte, foi Senhor da Torre
de Santo Estevão e Senhor de Santarém. Não teve descendência legítima mas com Aldonça Anes de Briteiros, Abadessa de
Arouca, tiveram os filhos: Vasco Matins de Sousa, Martim Afonso de Sousa
e Pedro de Sousa.
18) Vasco
Martins de Sousa nasceu em 1320 e faleceu em 24 de janeiro de 1387. Vassalo
da casa de D. Afonso IV, criado do Infante D. Pedro que o fez, ao ser entronado
em 1357, chanceler-mor e rico homem, foi vassalo régio de D. Fernando I, e do
conselho de D. João I. Casou em 1341 com Inês
Sanches Manuel ou Inês Dias Manuel, que nasceu em 1309, irmã do Conde de Carrion, filha de (19) Sancho Manuel, o velho, senhor de Carrion, que nasceu em 1283 e faleceu em 1348, e de Inês Dias de Toledo; neta paterna de (20) Manuel de Castela,
Infante Real de Castela, que nasceu em Carrión de los Condes em 1234, e faleceu em
Penafiel em 25 de dezembro de 1283, Senhor de Villena, este filho de (21) Fernando III, que nasceu em agosto de 1201
em Zamorra, e faleceu em 30 de maio de 1252 em Sevilha, Rei de Leão e Castela, e
de Beatriz da Suábia. Vasco e Inês tiveram os
filhos: Maritm Afonso de Sousa, Beatriz de Sousa, Isabel Vasques de
Sousa, Violante Vasques de Sousa. Casou em segundas núpcias com Estefânia
Garcia com quem teve o filho Afonso Vasques de Sousa.
17) Martim
Afonso de Sousa nasceu em 1341 e casou com Aldonça Rodrigues de Sá, Abadessa de Rio Tinto, filha de (18) Rodrigo Anes de Sá, senhor de Sever,
embaixador em Roma, e de Cecília Collona.
Tiveram três filhos, um deles foi Martim Afonso de Sousa.
16) Martim
Afonso de Sousa, senhor de Montágua, fronteiro-mor do Reino e do conselho
do Rei D. Afonso V, casou com Violante
Lópes de Távora, filha do senhor de Mogadouro, e tiveram filhos, sendo o
primogênito Fernão de Sousa.
15) Fernão
de Sousa, 1º senhor do Riba-Tâmega, casou com Maria de Castro com quem teve
filhos. Teve também três filhos ilegítimos: Percival de Sousa, cônego da Sé de
Évora, João de Sousa e Martim Afonso de Sousa.
13) Martim
Afonso de Sousa, escudeiro-fidalgo da Casa Real, deixou o reino perseguido
pelo Rei D. João II e foi acolhido em Castela pelo Conde de Benavente, voltou a
Portugal no reinado de D. Manuel “o Venturoso”, estabeleceu-se em Chaves, e teve
filhos, um deles de nome António de Sousa.
13) António
de Sousa, Deão da Capela da Casa de Bragança, deixou os filhos naturais: Fernão
de Sousa, Martim Afonso e Percival.
12) Fernão
de Sousa, 1º Senhor da Casa e Morgado de Vilar de Perdizes, casou com Isabel Pereira do Lago, irmã de Fernão
Pereira do lago, filhos de (13) Sebastião
Pereira do lago e de Brites de Fraga; neta paterna de (14) Fernão Pereira
Barreto que era filho de (15) Paio
Gomes do Lago, senhor da Torre do Lago, e de Leonor de Barreto. Fernão e Isabel tiveram filhos, entre estes António de Sousa
Pereira.
11) António
de Sousa Pereira, Senhor da casa e Morgado de Vilar de Perdizes, Administrador
do Hostpital S. Cruz, nasceu em Braga, foi batizado na igreja S. João do Souto em
29 de setembro de 1574, e faleceu entes de 1606 quando “pelejava valorosamente
contra os Mouros junto à Cidade”. Casou com Helena da Cunha Sottomayor, de
Braga, irmã de Paulo da Cunha Sottomayor, Agostinho da Cunha e de Constantino
da Cunha Sottomayor, filhos de Pedro da Cunha Sottomayor, Senhor do Prazo de
Matamá, Juiz Ordinário e Capitão das Ordenanças de Braga, e de Eugénia da Costa
de Mesquita Senhora da Casa de Vinha, da Quinta da Oliveira e do Prazo do
Carvalhal. Não tiveram filhos. Com Isabel
Lamega teve o filho Alexandre de Sousa Pereira, posteriormente
legitimado como filho.
10) Alexandre
de Sousa Pereira, Senhor da Casa e Morgado de Vilar de Perizes, Governador
de Chaves, nasceu cerca de 1590, antes do casamento de seu pai. Durante o
domínio castelhano ocupou o cargo de Capitão-Governador de Chaves. Faleceu em
Lisboa cerca de 1644. Casou em Chaves cerca de 1610 com Angélia da Costa Veloso, filha de (11) Baltazar da Costa Ferraz e de Ana
Veloso, que era filha de (12) Baltzar
Álvares Barroso. Alexandre e Angélica tiveram os filhos: António de Sousa Pereira, Baltazar
de Sousa Pereira, Vicente de Sousa Pereira, Francisco de Sousa, Alexandre
de Sousa Pereira, Ana de Sousa, Maria de Sousa e Joana de Sousa.
9) Baltazar de Sousa Pereira (ou
Balthazar) nasceu em Vilar de Perdizes em cerca dos anos 1610-15. Era fidalgo
cavaleiro da Casa Real, Governador de Cascais e das Províncias da Grão-Pará e
Maranhão no Brasil. Em 1653 e 54, com a divisão em duas capitanias, passou a
ser Governador do Maranhão. Tinha estreita relação com o Padre Antonio Vieira
para a propagação da fé cristã entre os índios. De 1654 a 58, com a
reunificação dos estados passou a Governador do estado do Grão Pará e Maranhão.
Retornou à Portugal e em 1662 assumindo o cargo de Capitão Governador da Fortaleza
de S. António da Barra de Cascais. Casou em cerca de 1645 em Lisboa com Maria Madalena de Sousa Telles de Távora,
(ver em 9, em TÁVORA). Tiveram filhos, entre estes: Alexandre de
Sousa e Távora.
8) Alexandre de Sousa e Távora nasceu em
1654, no mar, quando seu pai governava o Maranhão. Foi o 5º Senhor da Casa de
S. Sebastião, Fidalgo da Casa Real, Mestre de Campo e Sargento-Mor de Chaves. Casou
com Joana Teixeira da Costa Pessoa e estabeleceram-se em Chaves, em casas nobres, ao fim da Rua Nova, junto a
muralha, ao Postigo de Chaves (segue em 8, em COSTA
PESSOA).
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TÁVORA
Pedatura
lusitana (nobiliário de famílias de Portugal)
Por
Cristovão Alão de Morais,Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas
https://books.google.com.br/books?id=wG8vAQAAIAAJ&pg=PA97&lpg=PA97&dq=manuel+telles+de+t%C3%A1vora&source=bl&ots=go6wmQxlfq&sig=k-eV9dF-jQ_Np5hYMhLQnnI78W8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjFkczd96rPAhXLFJAKHa5_AX0Q6AEIMjAH#v=onepage&q=manuel%20telles%20de%20t%C3%A1vora&f=false], e Instituto
Português de Heráldica - Os Sousa.
15) Álvaro Pires de Távora, Senhor de
Mogadouro, teve os filhos: Pedro Lourenço de Távora e Lourenço Pires de Távora.
14) Lourenço Pinto de Távora, Senhor de
Caparica, casou com Maria Telles,
2ºs Condes de Marialva, tiveram os filhos: Cristóvão de Távora e João Telles
de Távora.
13) João Telles de Távora, Senhor da vila
de Ranhados, casou com Joana Pacheco,
filha de (14) Antonio Roiz de Castelbranco, Vêdor (ministro)
da moeda da cidade de Lisboa, tiveram a filha Maria de Távora.
12) Maria de Távora, casou com Fernão Ortiz de Vilhegas, (ou Fernando)
Fidalgo Castelhano, foi Porteiro-Mor do Cardeal Infante D. Afonso, filho ou
sobrinho de (13) Diogo Ortiz de Vilhegas,
Bispo de Viseu. Tiveram os filhos: Diogo Ortiz de Távora, Fernado
Ortiz, Catherina de Távora e Margarida de Távora.
11) Diogo Ortiz de Távora, capitão de
viagem da Índia, casou em segundas núpcias com Margarida de Brito Machado Carregueiro, e tiveram os filhos: Filipa
de Távora, Manuel Telles de Távora.
10) Manuel Telles de Távora, Governador de
Damão, casou com Maria de Sousa
de Macedo, filha de (11) Gonçalo de
Sousa de Macedo, Desembargador, Contador-Mor do Reino e de Margarida Moreira, e tiveram os filhos:
Diogo Telles de Távora, Madalena Telles de Távora e Catarina de Távora.
9) Madalena Telles de Távora, casou com Baltazar de Sousa Pereira. (Segue
em 9, em SOUSA)
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VIEIRA
(Ilha
Terceira)
15) Diogo
Álvares Vieira faleceu antes de 1497. Foi fundador da capela do Senhor Jesus
na primitiva Igreja do Salvador, da vila de Angra, onde foi sepultado com sua
mulher. Casou com Beatriz Anes Camacho,
que faleceu em Angra. Tiveram os filhos: João Vieira, Álvaro Dias Vieira,
Gonçalo Dias Vieira, Isabel Dias Vieira e Gomes Dias Vieira.
14) Isabel
Dias Vieira (sobrinha da esposa de João Vaz Côrte-Real, capitão do
donatário de Andra) casou com Pedro
Anes Rebelo, enviado à ilha Terceira pela Infanta Beatriz de Portugal como provedor das fortificações. Foi responsável pela construção Forte de Nossa
Senha da Luz e conclusão do Castelo de São Cristóvão (ou Castelo de São Luis,
ou Castelo dos Moinhos). Tiveram os filhos: João Pires Vieira, Bernabé Pires
Vieira, Beatriz Pires Vieira, Catarina Dias Vieira, Margarida Dias
Vieira e Isabel Dias Vieira.
13) Catarina
Dias Vieira faleceu na Praia da Vitória em 26 de junho de 1575, sendo sepultada na Matriz. Casou com João Pires Teixeira e viveu
na Madeira. Foi para a ilha Terceira nos finais do século XV e faleceu na Vila
da Praia após 1539. Tiveram os filhos: Gaspar Vieira, Sebastião Vieira,
Baltazar Vieira, Maria Dias Vieira, Pedro Anes Vieira, Tomé Vieira, Branca
Dias Vieira, Isabel Dias Vieira e Francisca Dias Vieira.
12) Branca
Dias Vieira nasceu cerca de 1525 e casou em Angra em cerca de 1545 com Diogo Fernandes, O Rico, que nasceu no
Porto e foi mercador em Angra. Tveram os filhos: Catarina Martins Vieira e Cristovão
Nunes Vieira.
11) Cristovão
Nunes Vieira, batizado na Sé em 2 de maio de 1552, casou com Maria Cota da Malha (ver
11, em BARCELOS) e tiveram os filhos: João Batista Machado,
Branca Vieira Machado, Catarina Vieira, Maria Cota da Malha e Bárbara
Machado Vieira.
10) Bárbara
Machado Vieira, que faleceu na Sé em 22 de dezembro de 1638, era proprietária de
casas nobres na Rua Direita, uma quinta no Pombal e muitas outras
propriedades. Casou em 22 de abril de 1596 na Sé com Estevão da Silveira Borges (segue em 10, em CARVALHAL).
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Ancestrais
de
Maria da Conceição Almeida
Que casou
com Sebastião Sarmento do Carvalhal
ALMEIDA
4) Francisco
Alvares casou com Maria Alvares
Salgado. Ambos eram naturais de Pereira de Selão. Eram pais de Luis Justino Alves Salgado.
3) Luis
Justino Alvares Salgado casou com Dionísia
Gomes de Almeida, da freguesia de S. Gonçalo de Vilasboas, filha de Antonio José de Almeida e de Maria Joaquina, do lugar de Valverde. Eram pais de Laurentino Alvares de Almeida.
2) Laurentino
Alvares de Almeida, batizado em 10 de janeiro de 1869, nasceu em Valverde
no dia 22 de novembro de 1868, casou com Ana
de Jesus Teixeira, natural de Arcoçó, filha de Antonio Teixeira Simão e de Custódia
do Nascimento Teixeira. Tiveram as filhas: Maria da Conceição Almeida, Adelaide Almeida, Custódia Almeida e Laura Almeida.
1) Maria da Conceição Almeida do Carvalhal, nascida em 26 de abril de 1896, em Valverde, casou em 27 de março de 1919 com Sebastião Sarmento do Carvalhal (segue em 1 em CARVALHAL).
1) Maria da Conceição Almeida do Carvalhal, nascida em 26 de abril de 1896, em Valverde, casou em 27 de março de 1919 com Sebastião Sarmento do Carvalhal (segue em 1 em CARVALHAL).
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Genealogia de Ivonne Vieira Rodrigues
Nascida em 1924 em Campo do Meio, Rio Grande do Sul, Brasil,
filha de Mario da Fonseca Rodrigues e
Jovita Vieira Rodrigues.
Jovita Vieira Rodrigues.
Também
pelo lado de minha mães temos ancestrais açorianos. Em 1747 o rei de Portugal,
D. João V, oferece para os habitantes das ilhas do Arquipélago dos Açores, uma
oportunidade de terem uma melhor condição de vida, já que a ilha havia sido
penalizada por terremotos e intensas alterações no clima, ocasionando muitas
cheias e um péssimo resultado na agricultura.
Como
muitas pessoas estavam até passando fome nas ilhas, aceitaram a promessa de
receber terras, sementes e ferramentas no Brasil, para iniciar uma nova vida
naquela colônia portuguesa. Cerca de 8 mil pessoas, cerca de
5% da população, se candidataram para essa viagem, desembarcando em diferentes
portos, principalmente ao sul do Rio de Janeiro.
Em 1750 os
reis de Portugal e Espanha definiram os limites de seus domínios nas colônias
sulamericanas, assinando o Tratado de Madrid. Após esse acordo o rei de
Portugal, para garantir a presença de portugueses em seu território, determinou
que fosse reunido um grupo de 4 mil casais dos Açores para povoar o sul. Cerca
de mil casais se fixaram pelo litoral entre Osório e Rio Grande, no Rio Grande
do Sul, e alguns foram mais para o interior. Em 1752, já sob o reinado de D.
José I, cerca de 500 pessoas se fixaram à beira do lago Guaíba, que era chamado
de Porto de Viamão, o primeiro nome da futura Porto Alegre.
Entre
estes açorianos estavam os ancestrais de meu avô Mário da Fonseca Rodrigues. No
sul do Brasil se fixaram nas pequenas povoações que estavam se formando próximo
ao Porto de Viamão e mais para o interior subindo a serra, onde durante mais de
um século muitas disputas com índios caingangues marcaram a história da região
dos pinhais antes que fosse consolidado em 1740 o Caminho dos Tropeiros,
ligando a região do Prata com o Brasil.
Ernesto Carvalhal
Ancestrais
Açorianos de
Ivonne Vieira Rodrigues
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Famílias
(ordem
alfabética)
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(Ilha
Terceira, Ilha do Pico e Ilha São Jorge, Açores, Portugal - Brasil)
7) Sebastião
da Fonseca casou com Maria Úrsula
do Nascimento, ambos nascidos por volta de 1730 na Ilha Terceira, Açores, Portugal. Vieram para o Brasil por volta de 1730 e tiveram filhos, entre estes Angelo
da Fonseca Velho.
6) Angelo
da Fonseca Velho nasceu por volta de 1730 em Nossa Senhora da Candelária
do Rio de Janeiro, e faleceu em 20 de julho de 1787 em Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil., Casou em 23 de agosto de 1762 em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, com Maria da Rosa da
Encarnação, que nasceu por volta de 1740 na Ilha do Pico, Açores, Portugal, e faleceu
em 8 de agosto de 1829. Ela era filha de (7) Manoel
Rodrigues Serpa e Maria Rosa,
ambos nascidos na freguesia de Santa Maria Madalena, ilha do Pico, Açores, Portugal; neta paterna de (8) Manoel Rodrigues
Serpa e Maria Rodrigues e neta
materna de (8) Antônio da Rosa e Izabel Rodrigues, todos da ilha do
Pico, Açores, Portugal. Tiveram 9 filhos. O nono filho era José Angelo da
Fonseca.
5) José
Ângelo da Fonseca nasceu em 30 de março de 1776 em Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, Brasil, e
faleceu em 1 de fevereiro de 1844 em Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil. Casou em Gravataí, em 29 de julho de 1799, com Zeferina Antônia de Jesus, que nasceu
em 8 de outubro de 1785 e faleceu em 1 de junho de 1858. Era filha de (6) José Machado de Sousa, nascido na Ilha de São Jorge, Açores,
Portugal, casado com Joana Maria do
Rosário, natural de Taquari, Brasil; neta paterna de (7) Antônio Machado de Sousa e Rita Maria do Rosário, naturais da ilha
de São Jorge, Açores, Portugal, e neta materna de Francisco Dutra e Maria da
Conceição, naturais da ilha Faial, Açores, Portugal. José Angelo e Zeferina
tiveram 15 filhos, o ramo segue com Dorotéia Delfina da Foseca, a quarta
filha e Felicidade Perpétua da Fonseca, a nona filha.
4) Dorotéia
Delfina da Fonseca casou com João
Antonio Alentejano, nascido no concelho de Serpa, distrito de Beja,
Portugal, filho de (5) Manoel Rodrigues
e Ana Maria, também do Alentejo.
Tiveram os filhos: Manoel da Fonseca, João Maria da Fonseca, Maria José
da Fonseca e Zeferina da Fonseca.
4) Felicidade
Perpétua da Fonseca, casou com Timóteo
José da Silveira e Sousa, morto pelos Farrapos em 15 de janeiro de 1842. Timóteo era
filho de (5) Francisca Silveira Sousa
Quintanilha. Tiveram os filhos: Maria da Fonseca, Manoel Timóteo da Fonseca
e Dorotéia Silveira da Fonseca.
3) João
Maria da Fonseca, filho de Dorotéia, nasceu em 12 de julho de 1832 e casou com sua prima Dorotéia Silveira da Fonseca, filha de Felicidade, em
21 de setembro de 1854. Tiveram os filhos: José da Fonseca, Maria Rita da Fonseca, Elvira
da Fonseca, João Antonio da Fonseca e Zeferina Perpétua da Fonseca.
2) Zeferina
Perpétua da Fonseca, que faleceu em 31 de dezembro de 1898, casou em 20 de dezembro de 1882 com João Francisco Rodrigues, e tiveram os filhos: Petrolina
Rodrigues Paim,Trajano da Fonseca Rodrigues, Elvira Rodrigues Paim, Aurélio da
Fonseca Rodrigues, Joselino da Fonseca Rodrigues, João da Fonseca Rodrigues e Mário
Da Fonseca Rodrigues.
1) Mário
da Fonseca Rodrigues, que nasceu em 4 de outubro de 1894 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil, e teve um segundo registro de nascimento em 10 de agosto de 1893, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil, faleceu em 11 de julho de 1880 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Casou
em 4 de julho de 1916 em Campo do Meio, Rio Grande do Sul, Brasil, com Jovita
Nunes Vieira, nascida em 4 de setembro de 1901 em Campo do Meio, Rio Grande do Sul, Brasil, e falecida em
31 de janeiro de 1970 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Tiveram nove filhos, a quarta filha era Ivonne
Vieira Rodrigues.
0) Ivonne
Vieira Rodrigues, nasceu em 19 de janeiro de 1926 em Campo do Meio, Rio Grande do Sul, Brasil, e faleceu em
23 de janeiro de 2011. Casou em 4 de abril de 1951 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com Antonio Julio Sarmento do Carvalhal.
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PAIM
(Ilha
Terceira e Ilha Faial, Açores, Portugal - Brasil)
6) Antônio
Paim de Arruda (ou de Andrade) casou com Maria do Rosário, ambos nascidos na Ilha Terceira, Açores, Portugal. Tiveram
os filhos: Simão Paim de Andrade, Antônio Paim de Andrade Filho e Manoel
Paim de Arruda (ou Andrade).
5) Simão
Paim de Andrade nasceu por volta de 1760, na Ilha Terceira, Açores, Portugal, e veio para o Brasil antes de 1780 onde faleceu em 18 de julho de 1814. Casou com Rosa Joaquina de Andrade nascida na
Conceição da Lagoa, Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis). Era filha de (6) José Luiz, natural da cidade do Porto,
Portugal, casado com Tereza Ignácia de
Jesus, natural da ilha Faial, Açores, Portugal. Tiveram os filhos: Marcelino
Paim de Andrade, Antônio Paim de Andrade, Ana Joaquina de Andrade, Maria
Paim de Andrade e João Paim de Andrade.
4) Antônio
Paim de Andrade nasceu em 18 de fevereiro de 1787 em Gravataí, Rio Grande do Sul, e
faleceu em 21 de agosto de 1860. Casou com Maria
Antônia de Jesus, que faleceu em 26 de agosto de 1872. Era filha de (4) Antonio Correia de Vargas e Laurentina de Jesus, ambos nascidos na ilha Faial, Açores, Portugal. Tiveram os filhos:
Claudiana Paim de Andrade, Máximo Paim de
Andrade, Elizia Paim de Andrade, João Paim de Andrade, Maria Antônia
Paim de Andrade e Ana Joaquina Paim de Andrade.
3) Elizia
Paim de Andrade casou com Ramão
Francisco Rodrigues, filho de (4) Antônio
Francisco Rodrigues e Florinda
Ignácia de Jesus, e tiveram filhos, entre estes João Francisco Rodrigues.
2) João
Francisco Rodrigues casou em 20 de dezembro de 1882 com Zeferina Perpétua da Fonseca, falecida em 31 de dezembro de 1898. (segue em 2,
em FONSECA)
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Fonte: OLIVEIRA, Sebastião Fonseca. AURORECER
DAS SESMARIAS SERRANAS. Porto Alegre, 1966. Edições Est.
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Curiosidades
SOBRENOMES
A necessidade de adicionar outro nome para distinguir as pessoas de mesmo nome veio a partir de certa altura na história da civilização a ganhar importância. Então elas passaram a adicionar ao nome que declaravam um apelido (sinônimo em português de alcunha ou sobrenome) pelo qual os outros as distinguiam, ou então a sua terra de origem, por exemplo.
Desde a Idade Média e até ao século XVIII, em algumas zonas rurais portuguesas as pessoas eram conhecidas pelo nome próprio, ao qual era acrescentado o patronímico (é um nome ou apelido de família –sobrenome - cuja origem encontra-se no nome do pai ou de um ascendente masculino), para os rapazes, e o matronímico (é um nome ou apelido de família –sobrenome - cuja origem encontra-se no nome da mãe ou de um ascendente feminino), para as moças.
Em casos mais raros, podiam os rapazes ser conhecidos pelo sobrenome da mãe, por exemplo, se não tivessem pai, ou as moças pelo sobrenome do pai, no caso, por exemplo, de o pai ser de uma família mais distinta do que a da mãe.
A partir do fim da Idade Média, numa lenta transição das cidades para o campo, e do litoral para o interior, os sobrenomes do pai tendem a fixar-se, transmitindo-se sempre o mesmo, já como sobrenome de uma dada família que o usa em comum.
Nos documentos oficiais em Portugal, por exemplo, na chancelaria régia portuguesa, os registros mencionam sempre o nome da pessoa, seguido do nome do pai dela, de forma a impedir confusões entre homônimos.
Assim, o João filho do ferreiro, se diria João Ferreiro, podendo passar essa alcunha/sobrenome aos seus descendentes. O filho de João Ferreiro que morava na vila Guimarães, que passasse a residir em Barcelos, dir-se-ia João Ferreiro de Guimarães. Este processo é paralelo e análogo ao da nobreza, que em muitos conhecidos se assina pelo nome das terras de senhorio da respectiva família (João de Sousa, ou seja: João, senhor ou dono das Terras de Sousa), ou Afonso Vaz Correia (Afonso, filho de Vasco, da linhagem tornada conhecida pelo sobrenome Correia).
Assim há dois tipos básicos de sobrenomes, os que eram dados, ou chamados pelos de fora a alguém, para o distinguir (apelido), e aqueles que são escolhidos pelo próprio para se afirmar, ou distinguir perante os outros.
No século XI, época da Revolução Urbana na Europa, com a explosão da população nas até então pequenas cidades medievais, pouco mais do que aldeias, o uso de um segundo nome se tornou tão comum nessas cidades subitamente crescidas, e onde as pessoas passaram a ter mais dificuldade em conhecerem-se todas, que em alguns lugares era mal considerado não se ter um sobrenome.
Mas mesmo tendo sido este fenômeno o começo para todos os sobrenomes que existem atualmente, grande parte dos nomes usado nas Idades Média e Moderna não tem a ver com a família, isto é, nenhum sobrenome era obrigatoriamente hereditário, até à implantação do registro civil com força de lei em Portugal, no ano de 1911. Note-se que até ao século XVII nem sequer a Família Real dispunha de sobrenome, sendo apenas os seus membros tratados pelos seus nomes próprios e seus respectivos títulos distintivos.
Até 1911 a adoção dos sobrenomes era liberal, isto é, as pessoas eram apenas batizadas com o nome próprio, e escolhiam livremente mudar esse nome próprio ao entrar na adolescência, época em que recebiam o sacramento do Crisma, considerado um novo batismo, e que permitia mudar o nome próprio, ou acrescentar-lhe outro. Esses registros eram exclusivamente os da Igreja Católica, que serviam oficialmente quando preciso na vida civil.
No século XIV é adotada em Portugal a língua portuguesa para os registros oficiais, abandonando-se o latim bárbaro até então utilizado para esse efeito. Isto paralelamente a outras nações europeias, onde pelos anos de 1370 já se encontra a palavra "sobrenome" em documentos, nas respectivas línguas locais. Mas sobrenome significando ainda um segundo nome mais distintivo, livremente atribuído ou escolhido, não necessariamente transmissível. Ou seja, não o sobrenome no sentido contemporâneo do termo.
À medida que os governantes passaram a usar cada vez mais documentos escritos e a deixar registrados seus atos legais, foi-se tornando mais importante identificar com exatidão as gentes. Em algumas comunidades nos centros urbanos, os nomes próprios eram insuficientes para distinguir as pessoas. No campo, com o direito de sucessão hereditária de terras, era preciso algo que indicasse vínculo com o dono da terra, para que os filhos ou parentes pudessem adquirir a herança, já que qualquer pessoa com o mesmo nome poderia tentar se passar por filho. Acredita-se que na Europa, só depois de terminado o século XIX, a maior parte das pessoas de qualquer nível social tinha um sobrenome, ou sobrenomes hereditários fixos.
Em Portugal vigorava o conceito de casa, tanto entre a nobreza quanto entre o povo, constituído pela noção de patrimônio familiar comum partilhado, no qual, na ausência de filhos homens, sucediam as mulheres como senhoras da casa, que em muitos casos transmitiram esse sobrenome da casa à sua descendência. É o chamado sistema misto.
Ao contrário da França, por exemplo, onde se sabe que as famílias se consideram extintas na falta de homens que lhes transmitam o nome, em Portugal elas sobreviveram, bem como o uso dos sobrenomes antigos, através da transmissão por via feminina.
O costume de uma mulher mudar seu nome após o casamento é recente. Espalhou-se no final do século XIX nas classes superiores, sob a influência francesa, e, no século XX, especialmente durante os anos 1930 e 1940, tornou-se socialmente obrigatório.
Até o final do século XIX e meados do século XX, era comum que as mulheres, especialmente as de uma família muito pobre, não recebessem o sobrenome do pai e assim serem conhecidas apenas pelo seu primeiro nome. Geralmente recebiam como sobrenome um nome genérico como Maria de Jesus ou Rosa de Jesus. Ela, então, adotava o sobrenome completo de seu marido depois do casamento. Com o advento do republicanismo no Brasil e em Portugal, juntamente com a instituição do registro civil, todas as crianças passam a ter sobrenomes.
Muitos sobrenomes indicavam antigamente o nome do pai ou da mãe; por exemplo, "Esteves" significa "filho de Estevão", Simões (filho de Simão); Guimarães (filho de Guímaro, ou Vímara); Fernandes (filho de Fernando); Henriques (filho de Henrique); Nunes (filho de Nuno); Martins (filho de Martim); Rodrigues (filho de Rodrigo).
Por exemplo: Joana Fernanda ou Joana Fernandes significava Joana, filha de Fernanda, assim como André João significou André, filho de João, e José Mariano quis dizer José, filho de Maria. Esse processo tem inicio no litoral, e é mais tardio no interior português ou no interior colonial.
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AÇORES
Achados de origem arqueológica foram anunciados nos Açores em março de 2011, evidenciando a presença humana pré-portuguesa no arquipélago atlântico. Foram encontradas, nas ilhas do Corvo e Terceira, dezenas de hipogeus, que são estruturas escavadas na rocha usadas como sepulturas.
São monumentos que poderão ter dois mil anos, que podem indicar, segundo os pesquisadores, a ocupação das ilhas por cartagineses, em épocas anteriores à presença portuguesa no arquipélago. Estas estruturas foram inicialmente datadas do século IV a.C. e ainda estão em estudo.
Entre as várias teorias sobre a chegada dos europeus as ilhas, algumas indicam que elas já aparecem em vários mapas genoveses produzidos desde 1351, os quais levam os historiadores a afirmar que já se conheciam aquelas ilhas quando do regresso das expedições às ilhas Canárias realizadas cerca de 1340-1345, no reinado de Afonso IV de Portugal. Outras teorias indicam que as ilhas São Miguel, Santa Maria e Terceira foram encontradas por marinheiros ao serviço do Infante D. Henrique, embora não haja qualquer documento escrito que confirme e comprove tal fato, existe apenas um conjunto de escritos posteriores, baseados na tradição oral, que se criou na primeira metade do século XV. Porém diz-se que as viagens feitas no tempo do Infante D. Henrique não passaram de meros reconhecimentos do que já se sabia desde Afonso IV, 50 anos antes.
Concretamente existem registros de que Gonçalo Velho chegou à ilha de Santa Maria em 1431, decorrendo nos anos seguintes o reconhecimento das restantes ilhas do arquipélago dos Açores, no sentido de progressão de leste para oeste. Uma carta do Infante D. Henrique, datada de 2 de Julho de 1439 e dirigida ao seu irmão D. Pedro, é a primeira referência segura sobre a exploração do arquipélago. Nesta altura, as ilhas das Flores e do Corvo ainda não tinham sido visitadas, o que aconteceria apenas cerca de 1450, por obra de Diogo de Teive. Entretanto, o Infante D. Henrique, com o apoio da sua irmã D. Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha, mandou povoar a ilha de Santa Maria.
Os portugueses que começaram a povoar as ilhas no início do século XV eram oriundos principalmente do Algarve, do Alentejo, da Estremadura e do Minho, tendo-se registado, em seguida, o ingresso de flamengos, bretões e outros europeus e norte-africanos.
Sabe-se, porém, que muitos desses imigrantes que povoaram Açores teriam sido cristãos-novos, isto é, judeus sefarditas que foram obrigados a converter-se pelas perseguições da Igreja Católica. Através das Ordenações Afonsinas, Portugal procurou atrair tanto judeus quanto flamengos para o arquipélago, mediante a distribuição de terras. Assim, longe da Europa continental, esses grupos ficariam livres das perseguições religiosas.
No século XVIII, os Açores já tinham uma população suficientemente grande para que a Coroa portuguesa incentivasse a emigração de famílias açorianas para terras brasileiras, sobretudo para a parte meridional da então sua colônia na América do Sul.
Sobre o nome do arquipélago a teoria sobre sua origem que parece fazer mais sentido é a que aponta que Açores provém do nome Azzurro em italiano ou Azureus em latim, que significa Azul em português, como referência ao céu azul num dia brilhante e claro quando do avistamento ao longe das ilhas. Esta teoria pode ser sustentada por uma outra, que afirma que as ilhas dos Açores já apareciam em cartas náuticas dos genoveses no século XIV.
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