Caminhando nas ilhas 2. Ilha Terceira. Açores.
Chegamos no aeroporto da Ilha Terceira por volta das 16h30. O tempo já estava mais nublado, mas com uns pontos de luz, vento e um friozinho.
O aeroporto fica na Praia da Vitória. Paramos para um cafezinho e para circular pelo centro histórico da Praia da Vitória e na freguesia de São Sebastião.
No final do dia chegamos a Angra do Heroísmo. No dia seguinte passeamos pela cidade. Muitos ancestrais estiveram aqui.
Câmara de Angra:
A Câmara Municipal de Angra ocupou três edifícios ao longo da sua existência. O primeiro Senado de Angra data de 1474, tendo sido estabelecido por João Vaz Corte Real. As inundações de fevereiro de 1608 causaram enormes prejuízos ao casario da cidade. Em meados do século XIX o edifício foi uma vez mais reconstruído. A inauguração solene ocorreu em 1866. Este novo edifício inspirou-se no dos Paços do Concelho do Porto.
João Borges (13º avô de Julio) foi Juiz Ordinário na Câmara de Angra em 1492 e 1531. Era tataravô deFrancisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio).
Francisco Dias do Carvalhal foi vereador na Câmara de Angra em 1532 e 1548.
Bernardo Homem da Costa (8º avô de Julio) foi vereador na Câmara de Angra em 1656. Era sogro de João do Carvalhal da Silveira Borges.
Este edifício foi construído no local da primitiva casa e ermida de Nossa Senhora das Neves, pertencente ao Morgado João da Silva do Canto e que se destinava a recolhimento de órfãos. Ocupada pelos Jesuítas, em 1570, que aí se instalaram e se mantiveram até meados do século XVII, altura em que se transferiram para o Colégio da Companhia de Jesus. A casa arruinada ou demolida deu lugar àquela que lá se encontra erigida. Trata-se de uma construção dos finais do século XVII, de magníficas e imponentes proporções, representando um grande e maciço volume de construção que se destaca nesta zona da cidade. Tem uma configuração simétrica relativamente ao eixo, que representa a porta principal e janela superior, este edifício residencial foi construído pela família Carvalhal, cuja presença na casa se encontra documentada desde 1711. O solar da Rua de Jesus, dito solar dos Carvalhais, foi comprado pelo avô de João Marcelino de Mesquita Pimentel, rico proprietário industrial, que fundou em parte da sua casa o colégio de S. João. No final do século XIX, após mudar-se para Moçambique, vendeu a propriedade.
Igreja de São Mateus da Calheta:
Francisco do Carvalhal Borges (6º avô de Julio) foi batizado nesta Igreja em 13 de março de 1679. Francisco faleceu em Chaves, Portugal.
Aqui viveu, por volta de 1550, Manoel de Barcelos Machado (11º avô de julio), era bisavô de Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio).
Dia 24 fomos em direção ao lado norte da ilha. Muita neblina não permitiu ver a parte alta da ilha, então andamos pelas aldeias e praias deste lado.
Vila Nova
Igreja Paroquial do Divino Espírito Santo:
O primitivo templo desta freguesia data do século XVI. Ao longo dos séculos, dada à necessidade de reparos e ao aumento da população, impôs-se a construção de um novo templo, o que se materializou no último quartel do século XIX, vindo este a ser consagrado em 1882.
Heitor Homem da Costa (9º avô de Julio) foi batizado nesta paróquia em 20 de março de 1603, era avô deMaria de Noronha Corte Real, que casou com João do Carvalhal da Silveira Borges. Seus ancestrais remetem aos reis de Leon e Castella.
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Ficamos na Ilha Terceira do dia 22 ao dia 25 de abril de 2017.
Dia 25 fomos para Ilha do Faial.
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O aeroporto fica na Praia da Vitória. Paramos para um cafezinho e para circular pelo centro histórico da Praia da Vitória e na freguesia de São Sebastião.
Praia da Vitória
Igreja do Senhor do Santo Cristo:
Afonso Gonçalves de Antona (13º avô de Julio), faleceu na Praia da Vitória e foi sepultado nesta igreja em 1481.
Manoel de Barcelos Machado (11º avô de Julio), bisavô de Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio), foi o 2º administrador da capela de São Gonçalo, na Matriz da Praia da Vitória, por volta de 1570.
Catarina Dias Vieira casou na Praia da Vitória com João Pires Teixeira (12ºs avós de Julio), trisavós deFrancisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio). Faleceram por volta de 1570.
São Sebastião
Bernardo Homem da Costa casou em São Sebastião com Margarida de Lemos Bettencourt (8ºs avós de Julio), em 31 de maio de 1649. Eram sogros de João do Carvalhal da Silveira Borges (7º avô de Julio).
No final do dia chegamos a Angra do Heroísmo. No dia seguinte passeamos pela cidade. Muitos ancestrais estiveram aqui.
Câmara de Angra:
A Câmara Municipal de Angra ocupou três edifícios ao longo da sua existência. O primeiro Senado de Angra data de 1474, tendo sido estabelecido por João Vaz Corte Real. As inundações de fevereiro de 1608 causaram enormes prejuízos ao casario da cidade. Em meados do século XIX o edifício foi uma vez mais reconstruído. A inauguração solene ocorreu em 1866. Este novo edifício inspirou-se no dos Paços do Concelho do Porto.
João Borges (13º avô de Julio) foi Juiz Ordinário na Câmara de Angra em 1492 e 1531. Era tataravô deFrancisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio).
Francisco Dias do Carvalhal foi vereador na Câmara de Angra em 1532 e 1548.
Bernardo Homem da Costa (8º avô de Julio) foi vereador na Câmara de Angra em 1656. Era sogro de João do Carvalhal da Silveira Borges.
Igreja do Santíssimo Salvador da Sé de Angra:
Remonta a uma primitiva igreja paroquial, iniciada por Álvaro Martins Homem em 1461, sob a invocação de São Salvador. Deve ter sido concluída em 1496. Em 1534 a Câmara Municipal formulou um pedido para que se construísse um novo edifício para a Sé no mesmo local. A pedra fundamental foi lançada em 18 de novembro de 1570, tendo os seus trabalhos se estendido por meio século. No início do século XVII foi construído um claustro que serviu, no século XIX, de cemitério e desapareceu na década de 1950 para dar lugar ao arranjo que atualmente existe na frente para a rua da Rosa. No século XVIII, também nas traseiras, adicionou-se-lhe a Sacristia Grande e a Sala do Tribunal Eclesiástico.
Guiomar Borges Abarca (12ª avó de Julio) foi sepultada nesta igreja em 15 de abril de 1571. Era casada com João da Silveira, que era filho de Guilherme da Silveira, que veio de Bruges, França, para os Açores com a esposa no final do século XV. Em Bruges tinha o nome Willem van der Hagen; ele era neto de Filipe de Valois, Rei da Fraça.
Catarina Álvares Neto, casada com Francisco Dias do Carvalhal (11ºs avós de Julio), foi sepultada na Capela do Santíssimo em 21 de agosto de 1588.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias do Carvalhal, casou na Sé com Bárbara Machado Vieira em 22 de abril de 1596.
Bernardo Homem da Costa (8º avô de Julio) foi batizado na Sé em 12 de dezembro de 1629. Era sogro deJoão do Carvalhal da Silveira Borges.
Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio) casou na Sé com Maria da Câmara em 22 de junho de 1631, e foi sepultado na capela de Santo Estevão, na Sé, em 30 de março de 1652.
João do Carvalhal da Silveira Borges (7º avô de Julio) foi batizado na Sé em 2 de julho de 1632, casou aqui com Maria de Noronha Côrte Real em 25 de novembro de 1671, e foi sepultado na capela de Santo Estevão, na Sé, em 6 de fevereiro de 1708.
Remonta a uma primitiva igreja paroquial, iniciada por Álvaro Martins Homem em 1461, sob a invocação de São Salvador. Deve ter sido concluída em 1496. Em 1534 a Câmara Municipal formulou um pedido para que se construísse um novo edifício para a Sé no mesmo local. A pedra fundamental foi lançada em 18 de novembro de 1570, tendo os seus trabalhos se estendido por meio século. No início do século XVII foi construído um claustro que serviu, no século XIX, de cemitério e desapareceu na década de 1950 para dar lugar ao arranjo que atualmente existe na frente para a rua da Rosa. No século XVIII, também nas traseiras, adicionou-se-lhe a Sacristia Grande e a Sala do Tribunal Eclesiástico.
Guiomar Borges Abarca (12ª avó de Julio) foi sepultada nesta igreja em 15 de abril de 1571. Era casada com João da Silveira, que era filho de Guilherme da Silveira, que veio de Bruges, França, para os Açores com a esposa no final do século XV. Em Bruges tinha o nome Willem van der Hagen; ele era neto de Filipe de Valois, Rei da Fraça.
Catarina Álvares Neto, casada com Francisco Dias do Carvalhal (11ºs avós de Julio), foi sepultada na Capela do Santíssimo em 21 de agosto de 1588.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias do Carvalhal, casou na Sé com Bárbara Machado Vieira em 22 de abril de 1596.
Bernardo Homem da Costa (8º avô de Julio) foi batizado na Sé em 12 de dezembro de 1629. Era sogro deJoão do Carvalhal da Silveira Borges.
Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio) casou na Sé com Maria da Câmara em 22 de junho de 1631, e foi sepultado na capela de Santo Estevão, na Sé, em 30 de março de 1652.
João do Carvalhal da Silveira Borges (7º avô de Julio) foi batizado na Sé em 2 de julho de 1632, casou aqui com Maria de Noronha Côrte Real em 25 de novembro de 1671, e foi sepultado na capela de Santo Estevão, na Sé, em 6 de fevereiro de 1708.
Fortaleza de São João Baptista, Castelo de São Filipe ou Fortaleza do Monte Brasil:
As suas obras foram iniciadas em 1593 e foi denominada como Fortaleza de São Filipe em homenagem ao soberano Filipe II de Espanha. Quando da Restauração da Independência em Portugal, em 1640, o conjunto foi colocado sob a invocação de São João Baptista, em homenagem a D. João IV de Portugal.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias do Carvalhal, faleceu nas masmorras deste castelo em 1641, durante o cerco de retomada de Angra pelos portugueses.
As suas obras foram iniciadas em 1593 e foi denominada como Fortaleza de São Filipe em homenagem ao soberano Filipe II de Espanha. Quando da Restauração da Independência em Portugal, em 1640, o conjunto foi colocado sob a invocação de São João Baptista, em homenagem a D. João IV de Portugal.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias do Carvalhal, faleceu nas masmorras deste castelo em 1641, durante o cerco de retomada de Angra pelos portugueses.
Rua Direita:
Bárbara Machado Vieira, casada com Estevão da Silveira Borges (9ºs avós de Julio), pais de Francisco do Carvalhal Borges, era proprietária de casas nobres nessa rua.
Bárbara Machado Vieira, casada com Estevão da Silveira Borges (9ºs avós de Julio), pais de Francisco do Carvalhal Borges, era proprietária de casas nobres nessa rua.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição:
Remonta à primitiva Ermida de Nossa Senhora da Conceição erguida, entre os anos de 1460 e 1474, por iniciativa de Álvaro Martins Homem, um dos primeiros povoadores de Angra. A ele se deve ainda, no mesmo período, a construção da primitiva Ermida de São Salvador, atual Sé Catedral. Ao longo dos séculos conheceu diversas reconstruções.
Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio) foi batizado nesta Igreja em 17 de agosto de 1603.
Maria de Noronha da Côrte Real (7ª avó de Julio) foi batizada nesta Igreja em 2 de outubro de 1650, e casou na Sé com João do Carvalhal da Silveira Borges.
Remonta à primitiva Ermida de Nossa Senhora da Conceição erguida, entre os anos de 1460 e 1474, por iniciativa de Álvaro Martins Homem, um dos primeiros povoadores de Angra. A ele se deve ainda, no mesmo período, a construção da primitiva Ermida de São Salvador, atual Sé Catedral. Ao longo dos séculos conheceu diversas reconstruções.
Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio) foi batizado nesta Igreja em 17 de agosto de 1603.
Maria de Noronha da Côrte Real (7ª avó de Julio) foi batizada nesta Igreja em 2 de outubro de 1650, e casou na Sé com João do Carvalhal da Silveira Borges.
Cadeirinha com o brasão do Morgado Carvalhal.
Está no Museu de Angra.
Igreja de Nossa Senhora da Guia – antigo Convento e Igreja de São Francisco, atual Museu de Angra do Heroismo:
Os primeiros franciscanos chegaram à Terceira por volta de 1456 e desde cedo trataram de edificar uma ermida e mais tarde, em 1470, um convento. Esse primitivo conjunto (convento e ermida) foi demolido, dando lugar ao atual, maior e mais imponente. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), e a criação do Liceu de Angra do Heroísmo (1844), as suas dependências passaram a ser utilizadas por esta instituição. A partir de 1969 foi instalado no seu atual local, nas dependências do antigo Convento de São Francisco, antigo edifício do século XVII, com claustro e igreja de grande porte arquitetônico.
Os primeiros franciscanos chegaram à Terceira por volta de 1456 e desde cedo trataram de edificar uma ermida e mais tarde, em 1470, um convento. Esse primitivo conjunto (convento e ermida) foi demolido, dando lugar ao atual, maior e mais imponente. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), e a criação do Liceu de Angra do Heroísmo (1844), as suas dependências passaram a ser utilizadas por esta instituição. A partir de 1969 foi instalado no seu atual local, nas dependências do antigo Convento de São Francisco, antigo edifício do século XVII, com claustro e igreja de grande porte arquitetônico.
Na Igreja de São Francisco foi sepultada, em 13 de outubro de 1625, Maria Cota da Malha (10ª avó de Julio). Era avó de Francisco do Carvalhal Borges.
Solar dos Carvalhais:
Este edifício foi construído no local da primitiva casa e ermida de Nossa Senhora das Neves, pertencente ao Morgado João da Silva do Canto e que se destinava a recolhimento de órfãos. Ocupada pelos Jesuítas, em 1570, que aí se instalaram e se mantiveram até meados do século XVII, altura em que se transferiram para o Colégio da Companhia de Jesus. A casa arruinada ou demolida deu lugar àquela que lá se encontra erigida. Trata-se de uma construção dos finais do século XVII, de magníficas e imponentes proporções, representando um grande e maciço volume de construção que se destaca nesta zona da cidade. Tem uma configuração simétrica relativamente ao eixo, que representa a porta principal e janela superior, este edifício residencial foi construído pela família Carvalhal, cuja presença na casa se encontra documentada desde 1711. O solar da Rua de Jesus, dito solar dos Carvalhais, foi comprado pelo avô de João Marcelino de Mesquita Pimentel, rico proprietário industrial, que fundou em parte da sua casa o colégio de S. João. No final do século XIX, após mudar-se para Moçambique, vendeu a propriedade.
Francisco Dias do Carvalhal (11º avô de Julio) faleceu em Angra em 27 de novembro de 1556.
João Dias do Carvalhal (10º avô de Julio) nasceu em Angra em 10 de dezembro de 1539.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias, nasceu em Angra em 20 de março de 1579.
João Dias do Carvalhal (10º avô de Julio) nasceu em Angra em 10 de dezembro de 1539.
Estevão da Silveira Borges (9º avô de Julio), filho de João Dias, nasceu em Angra em 20 de março de 1579.
São Mateus da Calheta: (6 km à oeste de Angra)
Igreja de São Mateus da Calheta:
Francisco do Carvalhal Borges (6º avô de Julio) foi batizado nesta Igreja em 13 de março de 1679. Francisco faleceu em Chaves, Portugal.
Aqui viveu, por volta de 1550, Manoel de Barcelos Machado (11º avô de julio), era bisavô de Francisco do Carvalhal Borges (8º avô de Julio).
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Vila Nova
Igreja Paroquial do Divino Espírito Santo:
O primitivo templo desta freguesia data do século XVI. Ao longo dos séculos, dada à necessidade de reparos e ao aumento da população, impôs-se a construção de um novo templo, o que se materializou no último quartel do século XIX, vindo este a ser consagrado em 1882.
Heitor Homem da Costa (9º avô de Julio) foi batizado nesta paróquia em 20 de março de 1603, era avô deMaria de Noronha Corte Real, que casou com João do Carvalhal da Silveira Borges. Seus ancestrais remetem aos reis de Leon e Castella.
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Ficamos na Ilha Terceira do dia 22 ao dia 25 de abril de 2017.
Dia 25 fomos para Ilha do Faial.
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